Concurseiro

A vida de concurseiro é sempre igual, ou pelo menos bastante parecida. 

Todos os dias, sete dias por semana e 365 dias por ano, o acesso aos sites de divulgação de editais é quase como um café da manhã: obrigatório. E mesmo quando se sabe que não haverá novos editais abertos, dar aquela olhadinha não vai matar ninguém. Isso é rotina boa, mas em algumas situações pode atrapalhar, já que o tempo de acesso e procura poderia estar sendo usado para estudar para aquele edital que já está aberto e que, por caso, você já está inscrito.

É mas só quem sabe o que significa esse poder da busca por editais é quem já perdeu o concurso dos sonhos por não saber que havia inscrição aberta. Acredito que isso motive muita gente a gerar emprego aos organizadores de site que expõe as notícias atuais de concurso.

Concurseiros de plantão, busquem editais, sim, mas se dediquem, também, a estudar para aquele certame que você já se inscreveu. Não esqueça de preparar suas fichas de estudo e relaxar sua mente para a prova. No mais, os conhecimentos adquiridos e a sorte estão do seu lado.

Grande abraço.

Há vida estranha em restaurantes universitários

Sempre conversei com um colega sobre o comportamento famigerado de estudantes universitário. Gostávamos de ficar em locais movimentos da universidade, para poder observar as idas e vindas de alguns, as conversas paralelas entre uma aula e outra e ouvir os comentários maldosos que eles costumam fazer sobre seus professores, que também são nossos, claro.

Essa era umas das atividades divertidas de fazer dentro da universidade, porque tínhamos a oportunidade de observar o ser humano em seu momento de tensão e relaxamento: tensão porque estava dentro da universidade, local que, naturalmente, já te impões algumas regras a seguir e metas a alcançar; mas relaxamento, porque eram momentos em que respirávamos (e eles, os observados, também estavam nesses momentos).

Mesmos nas nossas melhores observações, nunca conseguimos definir bem aquelas mentes (que às vezes nos dava ânsia de vômito – tem muita gente idiota nas universidades mundo a fora), que dentro da sala fingiam amar o professor e, fora dela, faziam piadas e imitavam seus problemas de tiques nervosos. Mas, tudo bem, ser humano é assim mesmo, naturalmente falso.

Certa vez e sem a companhia do meu companheiro de guerra observatória, fui ao restaurante universitário do câmpus. Ali sim é um laboratório e tanto para essas observações. Aquele monte de estudante fazendo barulho feito animais irracionais, mastigando a comida como se a odiasse e quisesse estrangulá-la entre os dentes, com manias e hábitos pré-históricos à mesa. Que horror!

Ali, mesmo sem meu caderno de anotações à mão (eu gosto de anotar algumas impressões enquanto observo), consegui anotar diversas ideais sobre aquele bando de crianças que brincam de ser adultos. Naquele ambiente, a criança aflora em cada um e o babador que a mamãe põe abaixo da boca do bebê seria, com certeza, bem-vindo.

Sabe de uma coisa? Observação dessa natureza causa enjoo na alma, porque conseguimos ver no outro as nossas mazelas. 

Minha rotina é essa

 

Passei os últimos dias na correria do novo emprego e reorganizando a minha vida e rotina, para me adequar à minhas novas responsabilidade. Em meio a uma bocejada ou outra de um sono interminável (por conta dos novos horários), acesso algumas páginas da internet que me dão ânimo para leituras. 

Entre essas leituras, vejo política (que, em nosso país, está uma vergonha), vejo dicas de saúde e beleza, vejo sugestão de produtos para cabelo (algo que eu gosto muito) e, também, vejo páginas dedicadas à formação educacional. Entre essas páginas, uma ou outra, tem, também vlogs no youtube e isso nos possibilita ver mais e ouvir melhor.

Estou pensando que minha próxima tacada será fazer um canal youtube, mas, pra falar o que? Fica a pergunta rsrsrsrs. Se não estou tendo tempo de hidratar o meu cabelo, ou pintar minha unha como ela merece, como vou fazer um Canal no You Tube?! rsrsrsrs Acho que esse projeto ficará para depois.

Menina do samba

Ei, menina! Pra que tu quer samba, se teu samba não tem molejo?! Em quantos barracos tu pusestes teus pés nos últimos dias de carnaval? A curiosidade me confunde, porque tuas saias já rodopiam sozinhas. 

Eu queria entender a tua manha, mas o que me vem à cabeça é a tua teimosia de menina ruim. Como pode ser tão pequenina e tão gigante ao mesmo tempo?! Tuas delicadezas me distraem e eu me aconchego em teus braços e me esqueço que não posso me demorar.